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JR Motos
O desgaste do sistema de freios é natural. Mas para garantir sua eficácia, principalmente em situações de emergência, a manutenção periódica do conjunto é vital. Com a evolução das motocicletas, a indústria teve que encontrar melhores soluções para a frenagem desses veículos.
Pastilhas novas, porém, também podem passar a sensação de estarem "borrachudas", mas isso se deve ao fato de elas ainda não terem se moldado ao formato do disco. Com o uso, elas passam a ter um tato mais refinado.
1 - Consulte o manual Sempre verifique a folga do manete e pedal de freio, e ajustar conforme o manual do proprietário de sua motocicleta.
2 - Verifique o cabo Fique sempre de olho na condição do cabo de acionamento do freio a tambor dianteiro e traseiro para lubrificação ou troca.
3 - Ouvido na pastilha Pastilhas gastas emitem ruídos metálicos agudos e podem danificar os discos.
4 - Confira a regulagem Nos freios a tambor, confira sempre a regulagem próxima ao cubo das rodas.
5 - Fique atento ao fluido Sempre cheque o nível de fluido de freio em motos com sistema a disco (conforme o Manual do Proprietário).
6 - Veja se há ar na mangueira Acionamento "borrachudo" nos freios a disco pode ser sinal de ar na mangueira -- faça a sangria do sistema de fluido.
7 - Tire o pé do pedal Certifique-se de não manter o pé sobre o pedal de freio durante a pilotagem para não desgastar as pastilhas ou a lona prematuramente.
Fomos atrás de um especialista no assunto que fala em nome da principal fabricante de peças do Brasil, a Riffel Moto Peças, para no explicar como limpar, lubrificar e o que deve ser feito com um dos conjuntos de peças mais importantes da motocicleta.
Além dos cuidados na manutenção do kit transmissão e do tipo de condução pelo piloto, algumas outras partes da moto também podem interferir no desgaste acelerado. Vamos ver todas as dicas a seguir.
6 Dicas para a relação da moto durar mais tempo
Esse é um bate-papo prático e direto com o consultar Artur, da Riffel, sobre a manutenção adequada, recomendação na forma de pilotagem e ajustes que fazem com que a relação da moto tenha maior durabilidade. As dicas são:
Limpeza – kit transmissão limpo dura mais
Lubrificação – uma relação lubrificada se desgasta menos
Ajustes – corrente nem muito esticada nem muito frouxa
Pilotagem – utilizar menos freio motor
Regulagem – regular a ‘altura’ do manete de embreagem
Demais peças – outras peças da moto que também exigem cuidados
De uma maneira geral, carros e motos não são veículos tão distantes tecnicamente. Afinal, com exceção das óbvias diferenças de dimensão, peso e centro de gravidade, ambos precisam respeitar as mesmas leis da física. Sendo assim, muitos dos componentes utilizados nos automóveis são replicados com alguns ajustes pontuais nas motocicletas.
Sendo um dos componentes mais importantes à condução sobre duas rodas, os amortecedores têm um impacto direto na segurança e no conforto durante a pilotagem. Por isso, listamos as principais curiosidades no tema, explicando seu funcionamento, tipos existentes e diagnóstico. Acompanhe!
O funcionamento de um amortecedor de moto
Assim como nos carros, o amortecedor tem o propósito semelhante nas motocicletas, suportar e absorver as irregularidades das vias onde a motocicleta transita. Além disso, o componente ainda tem um papel de peso em garantir a estabilidade da moto, controlando os movimentos de oscilação da mola que sustenta o peso e absorve as irregularidades do solo.
Por conta desse último motivo, os amortecedores são as partes mais importantes no comportamento dinâmico das motocicletas. Seu bom estado é fundamental para a segurança do motociclista, principalmente durante as curvas e frenagens, que é quando ocorre a inclinação da motocicleta.
Quando a moto passa por irregularidades, a exemplo de uma lombada, o seu peso causará a inclinação do veículo — que será controlada pelo amortecedor que trabalha de forma integrada a mola.
Na ausência do amortecedor, vale notar que as molas fariam com que o veículo ficasse oscilando após a inclinação por causa do efeito elástico que faz uma energia ser dissipada em uma mola. O amortecedor funciona como uma peça complementar, freando essa oscilação e tornando assim a condução mais segura, estável e previsível.
Antes de conhecer o momento adequado para trocar o amortecedor, é muito importante aprender sobre o tipo de componente que está instalado em sua moto. Existem duas tecnologias conhecidas no mercado nacional: os amortecedores hidráulicos e os pressurizados. Veja só!
A tecnologia hidráulica faz referência ao uso de óleo e ar para o funcionamento da peça. Esses amortecedores são compostos por duas câmaras, uma com o reservatório de fluido e a outra com o tubo de pressão. A construção é simples, mas bastante confiável, motivo pelo qual é bem utilizada em automóveis e veículos mais pesados. Esse modelo de amortecedores pode ser encontrado nas suspensões das motocicletas sendo utilizados em pares (um em cada lado da motocicleta) ou na forma de mono-amortecedor, conhecido no mercado como “monoshock” que é quando apenas um amortecedor faz a função desejada e o que define a utilização de um ou dois amortecedores na suspensão é construção o modelo de cada motocicleta.
Já aqui, temos uma modernização da solução hidráulica. Os amortecedores pressurizados trocam o ar por nitrogênio, que é um gás inerte que promove uma pressurização muito mais sensível no trabalho dos amortecedores. Como resultado, o proprietário tem uma moto com um ajuste mais fino de controle, equilíbrio e dirigibilidade.
É um componente mais utilizado em motocicletas de maior cilindrada ou em motocicletas que necessitam de um controle maior na suspensão devido a utilização como por exemplo motocicletas destinadas a serem utilizadas em terrenos muito acidentados.
Eis que chega a hora da verdade, pois nem sempre você, proprietário, poderá contar com a ajuda de um mecânico para identificar o problema. Por conta disso, elaboramos uma lista com alguns sintomas para que você mesmo consiga identificar quando o amortecedor pode não estar cumprindo a sua função.
Esse é um sintoma muito acentuado nas motocicletas, por conta das duas rodas como pontos de apoio ao solo. Se a motocicleta apresentar instabilidade em arrancadas ou frenagens e você sentir que a motocicleta continua oscilando ao passar por uma lombada ou não oferece segurança ao fazer uma curva, os amortecedores podem estar apresentando problemas e devem ser verificados imediatamente.
Conjuntos mecânicos tendem a sofrer do efeito dominó. Como todas as peças trabalham em uma relação de dependência, o comportamento inadequado de uma interfere no funcionamento da outra e assim por diante.
Por conta disso, os amortecedores gastos podem causar sobrecarga em outros componentes, como molas, rodas e pneus. Com o tempo, você pode perceber um desgaste desigual na banda de rodagem dos pneus e até uma vibração no sistema de suspensão.
Os amortecedores podem perder a pressão interna da câmara e se isso ou a quebra de algum componente ocorrer, a suspensão poderá chegar ao fim do curso criando barulhos internos no componente sempre que você passar por lombadas, buracos, paralelepípedos ou pisos irregulares onde exigem que os amortecedores trabalhem
Esse é um sintoma bastante fácil de ser identificado, bastando examinar externamente o amortecedor, procurando por traços de derramamento de óleo. Caso isso aconteça, esse é definitivamente o maior sinal de que chegou a hora de trocar o componente.
Um dos pontos mais curiosos nas motos é a exposição de boa parte de seus componentes mecânicos. Tratando-se de amortecedores, esse é um ponto positivo, pois possibilita que tanto o proprietário como o mecânico acessem a peça com facilidade e façam um ajuste regulado ao peso do condutor. Com isso, a pilotagem fica mais estável, confortável e, principalmente, mais segura.
Isso pode ser realizado alterando a carga da mola nos amortecedores traseiros, que são os que mais transmitem irregularidades ao corpo do piloto. Contudo, muitos modelos exigem uma chave específica para essa regulagem, exigindo a visita até uma oficina da sua confiança. Normalmente essa “chave específica” para a regulagem dos amortecedores faz parte do conjunto de ferramentas da motocicleta e os possíveis ajustes são descritos nos manuais do proprietário.
Existem dois métodos para avaliar o momento da troca. O primeiro é quando você identifica qualquer um dos sintomas que listamos anteriormente, pois eles são indicativos diretos de que o componente não está trabalhando da maneira como deveria.
Por fim, o segundo método prioriza o período recomendado, que pode ser informado em quilometragem ou tempo, a depender da fabricante da sua moto. Normalmente, o intervalo médio para a revisão dessa peça é a cada 10 mil quilômetros rodados e contempla a análise de outras peças como as buchas do quadro elástico.
Ao menor sinal de desgaste, ruído, perda de estabilidade ou qualquer outra problema que possa estar ligado ao correto funcionamento dos amortecedores, eles devem ser verificados imediatamente por você ou por um profissional pois problemas nesses componentes podem trazer sérios riscos ao condutor.
Para obter todos estes benefícios basta seguir as recomendações no manual do proprietário, sempre respeitando os intervalos de troca e a viscosidade para o seu motor. Substituir o lubrificante corretamente pode custar menos do que um tanque de gasolina e só precisa ser feito depois de alguns milhares de quilômetros rodados.
Em quatro dicas, reunimos recomendações para que você evite erros comumente cometidos por proprietários e mitos muito disseminados sobre a manutenção do lubrificante do motor.
Mantenha o nível correto
Além de seguir os intervalos de troca indicados pelo manual do proprietário da moto, é preciso monitorar se o nível do lubrificante não baixa excessivamente. Todas as motos possuem um visor transparente ou vareta medidora que indica a quantidade de lubrificante no cárter do motor, geralmente do lado direito.
O nível deve ficar sempre entre as marcas mínima e máxima, pois a falta compromete a lubrificação e resfriamento dos componentes, e o excesso no abastecimento pode dificultar o funcionamento e também causar danos. A redução do nível entre as trocas é normal, porque o funcionamento do motor consome um pouco do óleo.
Alguns motores consomem mais lubrificante do que outros, especialmente se já estiverem mais rodados e com vedação deficiente por falta de manutenção. Caso o nível chegue à marca “mínimo”, complete até a indicação “máximo” com o mesmo produto usado na última troca.
Medir corretamente é fundamental para saber o nível de lubrificante real. A quantidade mostrada no visor ou vareta será diferente se ainda houver óleo circulando ou a moto estiver inclinada. Portanto, nivele a moto em piso plano e meça o nível com o motor desligado. Consulte o manual da sua moto, pois algumas fabricantes recomendam como a moto deve estar apoiada ou que o motor esteja fora de funcionamento a um tempo determinado.
Não atrase a substituição
Algumas pessoas acreditam que basta ter lubrificante no cárter para o motor funcionar corretamente. E para economizar, não fazem a substituição completa no período recomendado pelo manual.
É importante esclarecer que o óleo velho perde eficiência. A viscosidade original pode variar com o tempo, há contaminação pelo combustível e partículas de metal do desgaste de componentes internos do motor se acumulam. Tudo isso compromete o poder de lubrificação.
Por isso, não basta apenas manter o nível correto completando com um pequeno volume de lubrificante novo, sem realizar a troca total nos períodos recomendados. Afinal, a maior parte do lubrificante continuará “velha”, e a pequena quantidade de óleo novo diluída será rapidamente contaminada e degradada.
As consequências de falta de lubrificação, seja por ausência ou ineficiência do óleo existente, são o desgaste de cilindro, anéis e pistão, bronzinas e comando de válvulas. O motor perderá rendimento, o consumo de combustível aumentará e poderá ocorrer até o travamento.
Nunca abasteça com óleo para carro
O óleo lubrificante precisa ser específico para moto porque a maioria dos modelos tem conjuntos de motor e câmbio integrados, lubrificados pelo mesmo produto, enquanto outros tipos de veículos maiores possuem reservatórios separados.
Automóveis, por exemplo, podem usar óleos com fórmulas diferentes para cada sistema, e esse lubrificante pode fazer a embreagem da moto “patinar”, reduzindo a tração, elevando o desgaste do componente e o consumo de combustível.
No caso da moto, o produto específico tem mais fósforo na composição. Motores de motocicleta, em média, também atingem regimes de rotações mais altos que os dos carros, o que eleva a demanda por lubrificação adequada.
Siga a faixa de viscosidade indicada
Outro erro comum é não seguir a faixa de viscosidade indicada no manual do proprietário. Seja pela ausência do produto correto na loja, uma vantagem de preço, porque a fabricante modificou a recomendação em modelos mais recentes ou por mero “achismo”.
Alguns mitos comuns são que um óleo mais viscoso durará ou protegerá mais o motor, e que outro menos viscoso deixará o propulsor “solto” para render mais. Fato é que os profissionais do departamento de engenharia da fabricante da moto realizam variados testes e cálculos antes de definirem a faixa de viscosidade ideal para cada motor.
A faixa de viscosidade indicada no rótulo do frasco por números separados por um “W”, como 10W30, precisa estar correta para garantir que o lubrificante atinja rapidamente pontos sensíveis do motor e reduza a temperatura dos componentes.
Optar por pneus diferentes dos recomendados para sua motocicleta está longe de ser uma boa ideia — afinal, cada modelo utiliza pneus de tamanhos, tipos e formatos específicos. Dessa forma, é muito importante que você saiba como escolhê-los de forma correta, buscando essa informação no manual do fabricante do veículo.
Além de garantir sua segurança nas ruas, utilizar o pneu adequado é essencial para a estabilidade da moto, assim como manter os pneus na medida certa, uma vez que medidas diferentes podem comprometer a dirigibilidade do veículo.
Quem pretende mudar o estilo do pneu deve sempre entrar em contato com um profissional especializado, pois apenas assim é possível saber se a moto realmente comporta o modelo pretendido.
Se você não quer correr o risco de os pneus furarem, não se esqueça de manter a moto sempre com a calibragem correta. Caso passe por vias esburacadas ou em más condições, essa prática também é essencial para reduzir as chances de a roda entortar, de um aro quebrar ou de a carcaça do pneu sofrer um corte. E não é para menos: uma calibragem benfeita faz com que o veículo tenha aderência e, consequentemente, aumenta a segurança ao pilotar.
As especificações de calibragem do pneu da moto geralmente são informadas em um adesivo colado próximo à suspensão traseira, mas também podem ser consultadas no manual do veículo. Confira algumas dicas relacionados à calibragem:
antes de sair de casa, sempre verifique a situação dos pneus;
caso seja necessário enchê-los, vá imediatamente a uma borracharia ou posto de combustível;
se você tem o costume de carregar alguém na garupa ou de colocar peso na parte de trás, aumente a pressão do pneu traseiro. Isso vai garantir que ele não rode murcho;
fique atento se os pneus estiverem quentes, pois o calor dilata o ar dos pneus e altera seu volume. Assim, mesmo não aparentando, ele pode estar com uma baixa pressão.
Entre as dicas de como cuidar do pneu de moto, estar atento para onde você estaciona é uma das principais. O problema é que muitos motoristas se esquecem desse cuidado, o que pode resultar em problemas sérios.
Isso é importante porque lugares com solos irregulares, com pedras pontiagudas e cascalhos grossos, por exemplo, podem reduzir a vida útil dos pneus. Além disso, locais em que há solventes ou óleos derramados, sejam eles naturais, sejam artificiais, também não são bons para estacionar, já que esses elementos podem desgastar os pneus.
Portanto, sempre estacione em lugares planos e que estejam livres de qualquer detrito ou substância que possa causar dano aos pneus.
Você sabe qual é o tempo certo para substituir os pneus da moto? Em geral, eles aguentam rodar entre 10 e 12 mil quilômetros, o que pode variar em razão de diversos fatores. O ideal é seguir as recomendações do fabricante, mas também é importante observar se há desgastes antes do tempo.
Por isso, procure por falhas e desgastes nos pneus e veja se a moto está instável nas curvas — esses são os principais sinais de que há necessidade de fazer a manutenção ou comprar pneus novos.
Não se esqueça de que circular com pneus gastos ou frágeis significa que a moto não terá aderência com o solo, ou seja, as chances de um acidente são grandes. E mais: eles ficam mais propensos a sofrer furos e rasgos e absorvem menos impactos. Assim, nada de demorar para fazer a troca.
Se quer evitar problemas e gastos desnecessários, sempre procure um borracheiro habilitado para fazer a troca dos pneus de sua moto. Afinal, eles contam com as ferramentas necessárias para efetuar esse trabalho de forma confiável e segura, enquanto uma pessoa que tenta instalar um pneu sem os equipamentos certos pode até mesmo entortar a roda.
Acha que só os carros passam por alinhamento e balanceamento? Nada disso! As rodas das motos também precisam passar por esse serviço, principalmente após os pneus serem trocados.
O mesmo vale se o veículo precisou ser levado até uma oficina para desamassar um aro, consertar um raio quebrado ou ter o rolamento da roda substituído. Se a moto caiu no chão ou você sofreu um acidente, fazer o alinhamento pode ser necessário.
No caso das rodas de liga leve, há dois métodos de balanceamento: o estático e o dinâmico. Enquanto o primeiro é um trabalho manual, o segundo depende de uma máquina, sendo um processo bem parecido com o que é feito nos automóveis. Como o balanceamento estático é mais barato e garante uma maior sobrevida dos pneus, ele geralmente é o mais utilizado pelos motociclistas.
Entender as melhores formas de como cuidar do pneu de moto é imprescindível para garantir viagens tranquilas e seguras. Além disso, essa prática aumenta a sua durabilidade e valoriza o veículo, algo muito vantajoso caso você queira vendê-lo no futuro.